Um diário sem folhas, um desabar de tudo o que não tem mais lugar na cabeça. Devaneios e desabafos de uma geminiana tão diferente e tão igual a tantas outras...
Sinto mais do que demonstro, sei mais do que aparento.
Um diário sem folhas, um desabar de tudo o que não tem mais lugar na cabeça. Devaneios e desabafos de uma geminiana tão diferente e tão igual a tantas outras...
Sinto mais do que demonstro, sei mais do que aparento.
Hoje a alma pede sossego. Cansada de andar em altas e em baixas, ora desesperada e solitaria, ora ansiosa e feliz.
Hoje senti aquele frio na barriga de quem está quase a atingir um objectivo. Trabalhei tanto para ele. E senti a tristeza de ainda não ser suficiente.
Os detalhes começam-se a formar, o sonho começa a ganhar contornos, a possibilidade de lá chegar começa a mexer comigo.
Tento não esquecer dos tantos objectivos que alcancei. Tento agradecer cada vitoria, cada conquista. Mas a ansiedade de dar este passo é maior. Não sinto que é desta, mas sinto que é este o próximo passo a dar, sinto que estou no caminho certo. Hoje, pela primeira vez em anos, as borboletas voltaram a voar, por um sonho.
Todos já tivemos momentos de desilusão. Quando nos apetece mandar bugiar o mundo, e a vida, e as obrigações, e o que a sociedade quer, e o que a gente quer, e o que a gente pode. Quantas vezes não te aconteceu querer adormecer e acordar com amnésia, de bagagem vazia e todo um novo mundo de aprendizagens e possibilidades?...
Só não te esqueças de nunca renunciares ao que sentes. Pareça tonto ou não, seja fácil ou não, contraditório ou não. Se sentes, se acreditas, se queres e não vais prejudicar ninguém com isso.. não hesites nem tão pouco sonhes em duvidares de ti em prol dos outros. Só tu sabes o que mereces, só tu te podes fazer feliz.
Dias difíceis, em que a nossa segurança se vai, o amor próprio tira férias e o medo aparece em forma de gente no nosso ombro. Dias em que o coração aperta e gostaríamos que o amor que os outros têm por nós nos chegasse e se expressasse como nosso.
É nesses dias que me obrigo a pensar que o que tiver que ser será. Que se alguém estiver ao meu lado terá que ser porque quer, porque ama e porque no meio de mil opções, me escolheu a mim.
Porque se alguém tiver que me trair, deixar ou magoar, vai fazê-lo, pouco interessando se tenho esse medo ou não.
E porque se é para isso não o quero sequer ao meu lado e quanto mais depressa for, melhor. Ao meu lado quero quem me respeita e me ama, hoje. Se amanhã isso mudar, logo terei que lidar com isso, e lidarei, sempre de coração cheio de esperança de que o melhor está por vir.
Um passarinho quando aprende a voar, sabe mais sobre coragem que de voo.
E assim é com ela, sabe nada sobre viver, não faz ideia de como fazer mas não perde a vontade de ser feliz.
Sem vergonha de amar, partir a cara e encarar. Sem vergonha de querer ser leve, livre e diferente ou igual a outros tantos passarinhos que aprendem como ela.
Já foi mais genuína? Já. Às vezes falha a coragem? Também. Mas quando deita a cabeça na almofada sabe que amanhã fará tudo de novo.
Não, não é dia dos irmãos. Não é o teu aniversário, nem o meu, nem tão pouco o dia da amizade ou do beijo ou do abraço. Qualquer um deles te podia ser dedicado.
Mas hoje... hoje é o teu dia.
É o dia em que mereces que te diga o quanto te amo e me orgulho de ti. É o dia em que mais uma vez acordo contigo no pensamento e peço até a entidades nas quais não acredito que te metam este sorriso lindo na cara e que não o deixem sair. Peço que aguentes, que esperes, que entendas. Que não te falhem as forças, e que se falharem saibas recorrer a mim. Que não hesites em por-te às minhas cavalitas, eu carrego, eu levo, eu quero. Peço ainda mais pelo dia em que esse sorriso virá de dentro, sempre, todos os dias, livre, leve, solto e feliz. Genuinamente feliz.
Sei que nem sempre te digo ou mostro. Sei que às vezes o meu mau feitio impera e a imaturidade tambem. Mas tambem sei que és o meu orgulho. Sei que és o que mais amo no mundo, e no outro, e no outro. Sei que foste o melhor presente que a vida me deu. E amo-te. To the moon and back ☆