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Miss Gemini's Blog

Um diário sem folhas, um desabar de tudo o que não tem mais lugar na cabeça. Devaneios e desabafos de uma geminiana tão diferente e tão igual a tantas outras... Sinto mais do que demonstro, sei mais do que aparento.

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Um diário sem folhas, um desabar de tudo o que não tem mais lugar na cabeça. Devaneios e desabafos de uma geminiana tão diferente e tão igual a tantas outras... Sinto mais do que demonstro, sei mais do que aparento.

Trend do cafézinho

Graças a uma trend do tiktok dei por mim a pensar como seria um café com a Sofia de 25 anos. Já pensaste nisso? Aconselho muito!

Não estando eu a viver uma fase de vida boa, e achando que me iria frustrar ao pensar nisto, acabei por me surpreender. 

A Sofia de 25 anos tinha acabado de deixar a vida para trás, fez uma mala de 23kg e rumou à Suíça para recomeçar do zero com 7€ no bolso. Estava cansada de contar os tostões, andava há anos a tentar trocar de carro sem ver maneira de o fazer, e fazia de tudo para ser aceite.

Apareceria de roupa justa, provavelmente salto alto, delineador e cabelo longo bem alisado. Eu aparecia de roupa confortavel e sapatilhas, maquilhagem leve e cabelo preso.

Ela perguntaria se tínhamos casado e tido filhos. Eu diria que não. Que amámos muito mas que não deu certo. Ela perguntaria se a Suíça daria certo, e eu responderia que era uma fase que ela devia aproveitar. Para juntar dinheiro, mas não abdicar das viagens que quisesse fazer. Se me perguntasse pelas amizades, diria que sabe fazer amizades para a vida, se confiar mais em si.

Diria-lhe que comprámos um Mercedes e que temos casa própria. Ela ficaria boquiaberta. Diria-lhe que a mãe e irmã, seus pilares, saíram das nossas vidas, e se ela me perguntasse como lidámos com isso, diria-lhe que era a maior prova da sua vida, que o tempo não resolve nada, mas sim o que fazemos com o tempo. Diria-lhe que é bem mais forte do que se julga e que não precisa de se encolher para caber.

Diria-lhe que tudo se resolve, e que as tempestades têm propósitos, mas para ela agarrar um capacete. E para não desperdiçar nenhuma oportunidade de ser feliz. Diria-lhe que se ía apaixonar por um gato que estaria connosco até hoje! E agradeceria a coragem que ela teve.

O melhor deste pequeno exercício mental, é poder transportar todos os conselhos que lhe daria para os dias de hoje, e aplicá-los eu, a Sofia de agora. 

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