Um diário sem folhas, um desabar de tudo o que não tem mais lugar na cabeça. Devaneios e desabafos de uma geminiana tão diferente e tão igual a tantas outras...
Sinto mais do que demonstro, sei mais do que aparento.
Um diário sem folhas, um desabar de tudo o que não tem mais lugar na cabeça. Devaneios e desabafos de uma geminiana tão diferente e tão igual a tantas outras...
Sinto mais do que demonstro, sei mais do que aparento.
Passei a idade dos porquês… e continuo numa vida de porquês. A minha vida resume se a isso, o querer compreender o porque de tudo, umas vezes para doer e ajudar a cicatrizar, outras para perceber porque mereço algo tão bom, outras simplesmente porque preciso de saber o porquê de tudo.
Há gentinha tão… gentinha, que nem tenho outra nominação. Gentinha que só está bem ao ver o mal dos outros, que só têm maldade no coração. Tentei ter pena, mas não consegui porque afinal cada um é livre de escolher o seu caminho. Em vez disso, cruzar-me com este tipo d gente triste e frustrada só me enche o coração, de coisas boas e sentimentos bons. É nestas alturas que penso no quanto sou sortuda, por ser como sou e por estar rodeada de gente boa, de enorne coração, que são os primeiros a dar a mão, que são os primeiros a ficar feliz com a felicidade dos outros. Para esta gente nunca conhecerem a verdadeira felicidade e paz interior, nunca deitarem a cabeça na almofada com a consciencia tranquila ja me parece suficiente punição. Passei ultimamente dias cheios de amor, mimo, familia, felicidade, pureza, sinceridade, amigos, abraços apertados que me fizeram sentir nas nuvens, risos espontâneos e fáceis, alegrias e brilho no olhar… e isto, não há quem me tire, não há nada que pague, e não é para qualquer um, só para quem merece.